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INSPIRAÇÃO

Salve esta casa nobre morada

Nova jornada vamos começar

nossa festa vai principiar.


Com rabecas bumbos e violas

hoje aqui viemos festejar,

render graças à vida nesta hora.


Abram as portas pro meu reisado

cantos e loas vamos entoar.

(domínio público - adaptação :  Anônio Nóbrega e Wilson Freire

 



Fique atento para proteger o lar de todos: O Planeta

 
Como separar o lixo doméstico e o que fazer para se livrar de eletrodomésticos antigos.
 
O Plano Nacional de Resíduos Sólidos prevê que, a partir de dezembro de 2014, nenhum lixo poderá ser despejado a céu aberto e que somente o rejeito deverá ser disposto em locais ambientalmente adequados. Como rejeito, o governo entende o que não pode ser aproveitado – reutilizado ou reciclado – depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis. Com isso, cabe à sociedade, às empresas e ao próprio governo mudar o hábito e a cultura de como cuidamos do nosso lixo.
 
As empresas terão de implementar a logística reversa. Trata-se de um conjunto de ações que garantem a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. Ou seja, se você quiser se livrar de uma televisão (ou qualquer eletrônico ou eletrodoméstico), deve entrar em contato com o fabricante, que será responsável pela coleta. O mesmo terá de acontecer com agrotóxicos; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens, e lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista. Os demais resíduos devem ser separados para a reciclagem ou, na impossibilidade de sua reutilização, levados a centros de compostagem ou aterros. 
 
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CASA AFRICANIDADES
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Sujeito, corpo e memória

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Por Nelson Olokofá Inocêncio


Pensar as relações entre sujeito, corpo e memória para compreender a po­pulação negra no Brasil requer uma disposição para analisar como as iden­tidades dos sujeitos, suas formas de representação e suas estratégias de so­brevivência se articulam em condições adversas que, via de regra, afetam de modo devastador esse segmento específico em nossa sociedade.
Ao apresentarmos um texto que sirva de referencial para docentes envolvidos no projeto A Cor da Cultura, esperamos tratar não apenas de um conteúdo, mas permitir que a sua abordagem provoque mudanças substanciais nos modos de ver e ler a cultura brasileira, sobretudo no que tange às suas contradições.
Acreditamos, sinceramente, que um projeto com tamanha relevância deva efetivamente abalar valores retrógrados empedernidos no curso da Histó­ria, colocar sob suspeita paradigmas excludentes, mantenedores de concep­ções antidemocráticas, e por fim explicitar questões básicas que dão forma e conteúdo à cultura do racismo.

mulher africana


As condições que os sujeitos assumem na contemporaneidade apresentam contornos muito distintos daqueles que outrora foram mais significativos. Segundo Stuart Hall, devemos analisar basicamente três estágios que de­marcam de maneira diferenciada a idéia de sujeito. Nesse sentido, podería-mos falar no sujeito do Iluminismo, vinculado a uma idéia de indivíduo centrado, unificado, racional e contínuo. Posteriormente a essa concepção, uma outra, baseada no sujeito sociológico, passou a ter visibilidade. Esta investia na imagem do indivíduo autônomo, auto-suficiente, cuja forma­ção resultava das experiências com outras pessoas. Contudo, nas socieda­des contemporâneas, esse processo identitário que plasmava a noção de su­jeito acabou se tornando provisório, variável e problemático. É o instante em que começamos a perceber a insustentabilidade de algumas concepções anteriores. Não se vislumbra mais um sujeito com uma única identidade, absoluto e imune a crises existenciais, porém, portador de várias identida­des que coexistem, às vezes, em conflito.
Assim, quando tratamos da construção do sujeito, por exemplo, no seio das comunidades negras, temos inevitavelmente que considerar as vinculações entre pertencimento racial, relações de gênero e condição social, na medi­da em que várias das representações explicitadas pelo segmento em questão são decorrências da articulação entre as identidades de raça, gênero e clas­se, as quais exigem de nós um olhar mais complexo acerca do que vem a ser a diferença para os sujeitos que constituem a diáspora africana.


Compreender as condições em que os indivíduos aqui focados pensam de si próprios ou são pensados a partir dos estereótipos produzidos pela cultura hegemônica ocidental tornou-se um exercício imprescindível para a supe­ração das barreiras que sustentam a exclusão racial. Mesmo diante de uma variação conceitual que engloba pessoas denominadas de mulatas, criou­las, pretas, quilombolas, afro-brasileiras, negras, é fundamental sabermos que as identidades desses sujeitos resultam não apenas das possibilidades, mas também dos limites para eles estabelecidos.


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